quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Olha a national geographic...

Boas ;)

Pois, pelos vistos, até a grandiosa National Geographic perdeu a cabeça para caçar certo mitos, e juntaram uns cientistas todos malucos para procurarem a antiga civilização que deu grandes conhecimentos para a cultura egípcia e de povos da América do Sul, chamada Atlântida... :\

Aviso-vos, este documentário, fantasioso ou não, está um bocado engraçado, porque aparece com cada personagem que só apetece mesmo rir, é uma questão de verem pelo menos a primeira parte para perceberem isso. No entanto, há aspectos bastantes interessantes, que nos deixam a duvidar dos nossos paradigmas, o que faz disso um grande exercício mental, para separar-mos melhor as historias dos mitos, com os factos arqueológicos, tal como era antigamente com a cidade de Troia, que se pensava que era só um mito, mas hoje em dia, sabemos onde até, graças a certos exploradores.
Deixo-vos aqui este documentário, para vosso entretenimento:

http://www.youtube.com/watch?v=FyDEOuAO2OU


http://www.youtube.com/watch?v=Ry5IyzuDIBc&feature=related


http://www.youtube.com/watch?v=veODkgsio-A&feature=related


http://www.youtube.com/watch?v=Km69BOkGYz8&feature=related


Desfrutem, e tenham um bom feriado ;)







segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Passes Sociais

As últimas notícias acerca dos passes sociais vieram expor, mais uma vez, as debilidades do sistema sócio-económico português. Obviamente que é complicado perder direitos, mas pensando com clarividência não há dúvidas que esta medida não devia ser tomada, simplesmente porque as regras que estavam em vigor anteriormente em relação aos passes sociais nunca deviam ter sido sequer postas em prática.

Qual é o sentido que uma pessoa tenha direito a um desconto de 50% só porque tem 18 ou 70 anos? Independentemente se é rico, pobre ou assim-assim?

Parece-me óbvio que tem que ser feita uma co-relação entre os rendimentos de cada pessoa e o respectivo desconto. Apesar desta boa medida, mais uma vez retirando direitos obscenos a que fomos habituados, sustentados por dinheiro que não existia, levantam-se duas questões:

- Se se confirmar o que disse o Secretário de Estado de que o desconto máximo era de 25% penso que se torna incomportável para algumas pessoas o pagamento do passe como tal esta ideia devia ser revista de forma de manter o desconto em vigor para alguns casos;

- O preço dos passes, per si, poderia e deveria ser mais baixo se houvesse uma racionalização dos transportes públicos. Não faz nenhum sentido, por exemplo, os gastos milionários com as trinta e cinco estações que se fizeram entre a Póvoa e o Porto. Trinta e cinco estações para cobrir cerca de 30km o que, em média, dá menos de um quilómetro por estação.

Para além disso, a diminuição em bruto do preço dos passes contribuiria para um menor uso do automóvel dentro das cidades com todos os pontos positivos que daí advêm, quer do ponto de vista ecológico, quer do ponto de vista do urbanismo citadino.


Pedro von Hafe Leite

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Reforma do sistema politico - o sistema eleitoral

O tema sobre "o que pode um cidadão comum fazer para contribuir para a mudança" acabou com uma sugestão. Sugestão essa que teria mais impacto se o sistema eleitoral fosse alterado.


Usarei este ponto para dar início à temática que nos acompanhará nas próximas semanas: a reforma do sistema político.


Aquele que para muitos será um tema enfadonho reveste-se de uma importância fundamental. Pois, para que todas as outras reformas estruturais ocorram é imperativo que se processe primeiro a mudança no sistema legislativo, porque é sobre este que recai o ónus de iniciar a transformação nos demais sistemas. Contudo, actualmente a política e os políticos padecem de inúmeros males (corrupção, incompetência, falta de fiscalização, punição efectiva, etc.). Deste modo, urge proceder ao tratamento deste pilar da democracia para que a própria democracia não morra.



Começarei por explorar a reforma do sistema eleitoral (legislativas apenas), os males do actual e se existirá um outro que seja preferível.


i) Portugal é um país federal ou com regiões (excepto Açores e Madeira)?


Não. Então para quê existirem círculos eleitorais?


Os deputados eleitos por cada círculo eleitoral deveriam representar esse círculo.


Conhece os deputados que elegeu pelo seu círculo eleitoral?


Não?! Não fique envergonhado, pois a maioria dos portugueses também não.


Porquê? Porque os partidos colocam cabeças de lista conhecidos para fazerem campanha e dos restantes constituintes das listas quase ninguém ouviu falar. Se é para representar então que sentido faz diluir essa representatividade em listas com nomes que ninguém conhece?


ii) Adicionalmente, nem mesmo o facto de conhecer os cabeça de lista é um garante de conhecer um representante na AR, porque depois de eleitos estes podem renunciar, sendo substituídos por alguém que o povo nunca viu.


iii) Se é para haver representatividade da vontade popular então para quê a disciplina de voto aos deputados? Para manter o quórum do partido, pois a ideologia partidária é nacional e as pessoas votam no partido e não no candidato? Então, porquê a existência de círculos eleitorais e não haver "apenas" uma contagem nacional?


Como podem verificar por estes pequenos exemplos o sistema eleitoral está cheio de incoerências, sendo mesmo ilógico.


Existem alternativas? Sim, várias.


Existem sistemas que, inclusive, permitem conjugar a representatividade local com a necessidade nacional. Contudo, é um erro aplicar directamente sistemas em vigor noutros países, pois cada sistema deve ser adaptado à realidade de cada país.


Deste modo, deixo em debate algumas sugestões de alternativa ao actual sistema eleitoral:


1) Modificação da constituição da AR (baseada no cidadão ter direito a 2 votos):


1.1) 2/3 seriam ocupados por deputados eleitos uninominalmente por concelho (seria necessária uma reestruturação do mapa autárquico). Estes deputados:


- Poderiam ser cidadãos apartidários, com, ou sem, o apoio de partidos (como para PR);


- Poderiam ser candidatos oficiais dos partidos;


- Não estariam vinculados a disciplina partidária, votando consoante as suas convicções;


- Teriam que despender X dias / mês para ouvirem as populações na sua região;


Isto permitiria aos cidadãos terem uma representação de maior proximidade no poder central e faria com que os deputados estivessem mais expostos e consequentemente fossem mais escrutinados pelo povo.



1.2) 1/3 seria ocupado por deputados eleitos por votação em partidos ao nível nacional.


Estes deputados já poderiam estar vinculados a disciplina partidária.



1.3) O cálculo da distribuição dos mandatos poderia passar a ter em consideração o nº de eleitores inscritos e não apenas nº de votos. Assim, a abstenção e os votos em branco contariam com um partido. Isto permitiria que a abstenção e os votos em branco tivessem expressão nos resultados finais, pois se não houvesse votos suficientes para ocupar todos os lugares estes ficariam vazios.


Isto daria mais voz aos cidadãos descontentes e obrigaria os partidos, os políticos e os candidatos a um trabalho mais eficaz e eficiente de modo a terem o apoio não de quem vota mas também para demonstrarem que são pessoas competentes e convencerem os que se abstêm que vale a pena irem votar. Os cidadãos também teriam que ter uma atenção política e cívica superior pois não só a sua acção, também a sua inacção (abstenção) passariam a ter consequências.



1.4) Tal como agora, formaria governo o partido que tivesse o apoio da maioria dos deputados.



O que vai VOCÊ FAZER em relação a isso?

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Manipulação Mental? "Teorias da Conspiração" pt2

Boas, tudo em ordem?

Como é óbvio, temos que saber em que terra estamos a pisar, e por isso temos que recolher toda a informação, e saber analisá-la. Tudo cresce rapidamente, e tudo se desmorona facilmente. Haverá sempre ambiguidade na interpretação de cada texto\tema, por isso temos que começar do zero, que desde já, não é um passo fácil de dar.

Brian Gerrish é uma personalidade muito sóbria, muito culta, que sabe abordar vários temas bastante interessantes, apelando sempre ao factos e ao bom senso de cada um. Neste video que está aqui presente, Brian abre uma conferência onde expõe parte da sua informação sobre a política em massa, esclarecendo melhor a ideia de manipulação mental...

Ouçam e sejam críticos em todos os pormenores. ;)


Enjoy

terça-feira, 22 de novembro de 2011

A nossa casa

Após o último post, achei que não podia deixar de mostrar um outro documentário bastante interessante. Talvez alguns de vocês já o tenham visto, mas poucos talvez saibam que ele é distribuído de forma gratuita, infelizmente não encontrei uma versão na nossa língua com boa qualidade e por isso peço desculpa. O documentário é nada mais nada menos do que "Home", para quem acha que "conhece os cantos à casa" talvez devam ver isto.




segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Greves

Esta quinta-feira está prevista mais uma greve geral. Como tal, pareceu-me um momento oportuno para exprimir a minha opinião sobre este tema.

Eu sou contra greves por princípio. Não concordo com os que dizem que não se deve fazer greve só porque estamos num momento económico sensível. Não é por isso que devemos deixar de lutar pelos nossos direitos e sujeitarmo-nos a todas estas medidas cegas, principalmente quando há outras medidas que evitariam as que afectam a classe média e baixa (algumas que eu já fui frisando ao longo das minhas opiniões semanais).

Porém, acho que este não é o método correcto, considero que as greves acabam, quase sempre, numa inutilidade. Pelo contrário, as manifestações têm a capacidade de fazer surgir mudanças com mais eficácia, como tal eu sou apologista de que quem quer lutar pelos seus direitos tem o dever de se manifestar, aos fins-de-semana. Se essa atitude não chegar, cada cidadão deveria continuar a manifestar-se até quando fosse preciso, fazendo, nesse caso, greve, mas enquanto se manifestava e não ficando refastelado em casa.

Para além disso, se eu tivesse algum poder, expandia o artigo 270 da Constituição Portuguesa aos funcionários dos transportes públicos e aos funcionários de saúde. Acima do direito à greve está o direito ao trabalho e à saúde que ficam, indubitavelmente, condicionados nestes dias. Eis o artigo supra-citado:

‘Artigo 270.º - Restrições ao exercício de direitos

A lei pode estabelecer, na estrita medida das exigências próprias das respectivas funções, restrições ao exercício dos direitos de expressão, reunião, manifestação, associação e petição colectiva e à capacidade eleitoral passiva por militares e agentes militarizados dos quadros permanentes em serviço efectivo, bem como por agentes dos serviços e das forças de segurança e, no caso destas, a não admissão do direito à greve, mesmo quando reconhecido o direito de associação sindical.’

Pedro von Hafe Leite

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Voto em branco

Se for alguém com menos espírito de iniciativa, isso também não é desculpa para não participar na mudança.


A constituição confere-lhe um direito muito pouco utilizado e demasiado deturpado pelas forças politicas vigentes: o voto em branco.


O voto em branco demonstra que apesar de ser um cidadão informado e que não prescinde do seu direito de escolher qual o rumo que quer para o país, nenhuma das propostas e/ou candidatos presentes a sufrágio lhe satisfaz.


Qual é a efectividade desta acto? Toda e nenhuma!


Toda, porque ao contrário da abstenção que permite uma leitura de desinteresse pelo acto do voto, o voto em branco indica que o cidadão não se ausenta do seu dever de cidadania e quer escolher um rumo para o país, só que nenhuma das escolhas é boa. Se a maioria votasse em branco ficaria demonstrado inequivocamente o descontentamento da população sendo uma vergonha politica nacional e internacional levando ao descrédito total dos partidos e seus dirigentes.


Nenhuma, porque não tem repercussão directa na expressão e legitimidade eleitorais dos partidos e candidatos. Não há repercussão mas devia haver! A constituição e a legislação eleitoral deviam ser revistas de modo a que os votos em branco passassem a ser considerados como válidos. Assim, os votos em brancos passariam a representar lugares vagos na assembleia e, se o nº de votos em branco fosse suficiente para isso, as eleições seriam repetidas. Esta seria forma dos cidadãos terem um instrumento mais contundente e directo de alterarem a atitude da classe política, pois o lugar destes deixaria de estar assegurado.



Estas são algumas das maneiras efectivas de se poder contribuir para a mudança umas mais trabalhosas que outras mas todas com um ponto em comum, exigem que se saia da nossa zona de conforto e se actue, exigem uma mudança de nós próprios! Contudo, se queremos que o sistema mude temos nós que mudar primeiro, pois o sistema somos nós!



O que vai VOCÊ FAZER em relação a isso?

Diabulus In Musica

Saluti!

Eis algo interessante no mundo da música, que permanece durante todos este séculos de existência, a Diabulus In Musica...

A D.i.m. surgiu na altura da época medieval, como um estudo esotérico de o que fazia soltar os nosso demónios através da música (ou seja, acordes que transmitissem a emocionaliadade de raiva\agressividade, depressão, e melancolia), e ao longo da sua pesquisa, repararam em acordes e intervalos que consideravam perigosos: as 2m, 7M, 4A e 5d.
A preocupação deles foi tanta quando ouviram o intervalo de 4A\5d que chamaram esse acorde de Trítono.
Porquê trítono?

Em termos teosóficos, eles procuravam encontrar métodos de salvação espiritual através da música para celebrar a Santíssima Trindade, a mística trindade unificada (Uno), como nós já ouvimos falar nas igrejas, o Pai, o filho e o Espirito Santo, são um só, a mesma entidade.
Em música actual, uma oitava completa-se somente com 3 intervalos de 3M, por exemplo: Dó-Mi; Mi-Sól#; Sól#-Dó.
Com estas bases, eles procuravam sons estáveis e pacíficos, tais como as 3M, 4P e 5P.
Se aumentares um meio tom a estes acordes e\ou intervalos, ficam dissonante, uma frequência agressiva ao nosso ouvido, que implica emoções mais negativas na nossa forma de estar. E o acorde mais decandente(segundo os clérigos medievais) era o de 4A, o trítono. Trítono, proveniente de Tridente (de Lúcifer\satã) e não de Trindade.

A escala Hexafona, tem todas as características de acordes proibidos da época... 666\m/

Quem tiver um piano ou um teclado em casa, pode fazer várias experiências com estas curiosidades:
- de Dó a Fá, origina a 4P, utilizada em missas, num âmbito mais relaxante, positivo;
- de Dó a Fá#, origina a 4A, utilizada por vezes em jazz, ou em black metal;
- de Dó a Sol, origina a 5P, utilizada em todo o tipo de música, dando a noção de estabilidade dentro da tonalidade referente;
- de Dó a dó#\ou Si a Dó, origina as 2m's, sendo acordes dissonantes, utilizados frequentemente no jazz, blues, metal, etc.

Tendo isto em conta, eles criaram a d.i.m. como um livro de censura para todos os compositores da altura, caso o Diabo não tecê-las e espalhar o caos por todo o mundo xD.
Aos longos dos tempos, houve um acordo entre músicos em criaram a "Musica Ficta", que era uma série de regras muito cuidadosas ao olho da Igreja, que até se podia utilizar um outro acorde proibido, dependendo da estruturação musical escrita. Tinha sido claro, que depende do contexto, estes sons tornavam-se só sensívelmente instáveis, dando um paradoxo de dor\prazer a quem ouvia. Como a Igreja, depois do séc. XVI, já estava com pouco fiéis contentes, lá disse que sim á M.Ficta.

Já nos nossos dias, a religião não tem poder nenhum, óbvio, logo não há nenhum tipo de censura esotérica(era só o que faltava eheh), mas o sistema de harmonia e desarmonia ainda é considerada perfeita em teoria musical, e herdamos ainda muito coisa da música medieval.

Agora, com a ciência cada vez mais avançada, todos estes pormenores fazem muito sentido em termos psicológicos do ouvinte, como as meras ideologias deles batem na perfeição com a nossa teoria músical de hoje em dia, no geral.

Agora toca a ouvir estes senhores:

Jazz https://www.youtube.com/watch?v=nSc5-RkndnQ&feature=related
Romantico https://www.youtube.com/watch?v=wXQCPAR0EHo&feature=related
Black Metal https://www.youtube.com/watch?v=Rk7okkOiAXw

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Dividocracia

Boa tarde, hoje partilho convosco um fantástico documentário grego sobre a dívida daquele país.
@youtube - postado por sebmellovip


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Otelo

Hoje decidi usufruir da minha falta de importância social para dizer o que parece que muita gente ‘importante’ não tem coragem para dizer.

Otelo Saraiva de Carvalho foi um dos principais responsáveis pelo 25 de Abril. Aqui se calhar os menos sabedores pensarão: ‘grande homem que ajudou o povo no 25 de Abril’, nada mais errado. O 25 de Abril não foi construído para bem do povo, nem para acabar com o Estado Novo e todas as suas malvadezas. Foi, simplesmente, para evitar a perda de certos direitos para estes militares, que ainda hoje os mantêm, nomeadamente por entrada em vigor do Decreto Lei nº 353/73 que permitia uma ascensão rápida na carreira militar de oficiais milicianos, ultrapassando os militares mais antigos.

Na verdade, o que está a acontecer agora é uma situação muito semelhante em que as patentes mais altas do Exército estão a perder a imunidade a que sempre tiveram direito e estão a ser alvos dos cortes na dívida, embora saiba, por fontes seguras, que ainda há casos obscenos praticados por altas patentes das Exército português.

Como tal, Otelo Saraiva de Carvalho parece estar a tentar ressurgir na cena política com afirmações idiotas deste tipo:

“Para mim, a manifestação dos militares deve ser, ultrapassados os limites, fazer uma operação militar e derrubar o Governo”.

“Não gosto de militares fardados a manifestarem-se na rua. Os militares têm um poder e uma força e não é em manifestações colectivas que devem pedir e exigir coisas”.

“A classe política – sobretudo o que podemos abstractamente chamar de direita – está a retomar subtilmente tudo aquilo que eram as suas prerrogativas antes do 25 de Abril e a passar a certidão de óbito [à revolução] "

Mas afinal, para os mais esquecidos, quem é Otelo, que fez Otelo para além de ter tido uma participação no 25 de Abril? (Sim, ao contrário do que ele pensa o 25 de Abril não é só dele…)

Otelo, para além de ter tido bastantes responsabilidades no PREC e em tudo de mal que essa fase da ‘democracia’ trouxe, foi um dos principais activistas das FP-25.

Tenho para mim que 90% pessoas com menos de 30 anos não sabem da existência das FP-25 e da consequente existência de terrorismo nacional em Portugal.

Entre 1980 e 1987, as FP-25 foram responsáveis por 13 homícidios - aos quais acrescem ainda as mortes de 4 dos seus operacionais - 66 atentados à bomba e 99 assaltos a bancos e viaturas de transporte de valores.

Enquanto terroristas como Bin Laden, Saddam Hussein e Kadafi são mortos e torturados, Otelo recebeu em 1996, pela Assembleia da República, o indulto, seguido de uma amnistia para ele e os restantes presos do Caso FP-25, depois de cinco anos preso.

AH, não esquecer a condecoração pela Ordem da Liberdade que é uma Ordem honorífica portuguesa, que se destina a distinguir serviços relevantes prestados em defesa dos valores da civilização, em prol da dignificação do Homem e à causa da Liberdade. Muito bem atribuído, portanto!

A minha opinião sobre este senhor resume-se numa palavra: idiota.

Serve este post para avisar os mais incautos a não darem ouvidos a este terrorista.


Pedro von Hafe Leite

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Porque não fundar um novo partido?

Porque não fundar um novo partido?


Na crónica anterior terminei com ideia que uma das maneiras de contribuir para a mudança é ajudar pequenos partidos existentes a "crescer", pois estes possuem programas "temáticos" e pouco robustos, não sendo por isso uma alternativa viável.


Contudo, é possível não nos identificarmos com nenhum dos partidos actuais (grandes ou pequenos), aí o que fazer?


Ao perscrutar os sentimentos e opiniões dos portugueses, não é difícil perceber que existem bastantes linhas comuns que são transversais a classes sociais, económicas e culturais. Nomeadamente, um descrédito total nos políticos e nos partidos actuais. Adicionalmente, verifica-se uma partilha de valores e de soluções para a resolução dos problemas que a todos nos assolam. Então, possivelmente, o que nos une é superior ao que nos separa. Assim, este é o momento certo para a criação de uma nova, robusta, séria, abrangente e pragmática força política nacional que dê resposta às necessidades e ânsias prementes dos Portugueses.


Existem muitas forças de bloqueio, dá trabalho, é difícil? Sim! Contudo, "não existem almoços grátis", por isso se realmente estamos fartos deste sistema corrupto e queremos mudar o rumo do país temos que trabalhar para isso.


Outros já tentaram e fracassaram! Sim, mas a conjuntura mudou, hoje estamos no limite. Os Portugueses já esgotaram a sua paciência para as negligências dos partidos com assento parlamentar e já não acreditam no voto "no partido que agora está na oposição". Anseiam por alternativas viáveis ao "centrão". Alternativas que sejam fiáveis e com propostas novas e robustas, que lhes dêem alento e esperança num futuro melhor.


O acesso aos meios de comunicação não será fácil, porque, por um lado, a informação é hoje mais entretenimento do que realmente informação, e, por outro, os grandes grupos económicos que patrocinam as campanhas dos grandes partidos são os mesmos que controlam os principais órgãos de comunicação social. Todavia, hoje o peso das redes sociais, e de outras vias de comunicação "alternativas", quando bem exploradas é imenso (podendo levar a revoluções).


Deste modo, apesar de todas as contrariedades levantadas pelos interesses instalados, a criação de novas forças políticas pela sociedade civil é uma das mais importantes formas de intervenção social, pois permite uma verdadeira projecção das ideias e necessidades das populações, não devendo ser menosprezada.



O que vai VOCÊ FAZER em relação a isso?

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

"Uma arlinda mulher"

Hallo meine Kinder of a b'#@%!


Alexander Gottlieb Baumgarten, conhecem? Pois, eu também não, mas cheira-me que é um bocado "piu-piu"... Ora vamos lá ver se ele é, ou não é "piu-piu".

"Alexander Gottlieb Baumgarten (Berlim, 17 de julho de 1714–Frankfurt an der Oder, 26 de maio de 1762) foi um filósofo alemão.Estudou na Universidade de Halle. Em 1740 foi nomeado professor de filosofia da Universidade de Franfurt-an-der-Oder, onde permaneceu por 22 anos, falecendo relativamente cedo.Em seu trabalho Meditações Filosóficas Sobre a Questões da Obra Poética (1735) introduziu pela primeira vez o termo "estética", com o qual designou a ciência que trata do conhecimento sensorial que chega à apreensão do belo e se expressa nas imagens da arte, em contraposição à lógica como ciência do saber cognitivo. Aos problemas do conhecimento sensiorial consagrou seu trabalho inacabado Estética (t. I, 1750; t. II, 1758). Baumgarten não é o fundador da estética como ciência, mas o termo por ele introduzido no campo filosófico respondia às necessidades da investigação nesta esfera do saber, e alcançou ampla difusão."

Estética? Interessante, muito interessante mesmo... mas nota-se que é "piu-piu".

Mas sim, através deste indivíduo, a questão de beleza\estética foi melhor explorada e compreendida para outras vertentes, desdes as mais complexas, até ás mais banais. Por exemplo, o que é que os biólogos (os crominhos do ambiente) dizem sobre isto?


"A biologia evolutiva explica que os “ideais de beleza”, pela vantagem seletiva que proporcionam, ficaram programados de algum modo em nosso patrimônio genético. É facto comprovado que as pessoas acham mais agradáveis regiões fluviais e lugares com vegetação verde e exuberante que desertos e montanhas escarpadas. Para nossos antepassados, viver naquelas áreas representava uma vantagem, pela facilidade de conseguir alimento e água e porque ofereciam defesa contra seus inimigos."


Cool! Faz sentido, no meu ponto de vista. Começo a gostar de biólogos um bocadinho mais, a partir deste momento. E, já agora, o que dizem os psicólogos sobre esta matéria?

"A psicologia experimental por sua vez deu origem também ao chamado campo da estética informacional. Pesquisadores demonstraram serem os padrões gráficos os que estimulam a capacidade investigativa do observador, isto é, aqueles capazes de despertar sua curiosidade."


Já lá diziam os malucos dos românticos, que a beleza era o exotismo... Acho que se o Lord Byorn estivesse vivo, ia gostar muito de psicologia experimental.

Mas para ser sincero, gosto mais desta definição:


"Quando vemos alguém como belo, é porque expressa algo que admiramos, como força, bondade ou alegria. Um exercício interessante é pensar no maior número de qualidades que puder e fazer uma lista. Uma boa lista deve conter pelo menos cinqüenta palavras. Outro exercício interessante é pensar em diversas pessoas, mulheres e homens também, que considera belas. Pense nas qualidades que essas pessoas expressam e não somente no seu visual. Pense em filmes que considera belos e no que expressam e como fazem você sentir. Essas virtudes, ou qualidades, são materializadas na imagem, da pessoa, do objeto ou da obra de arte"



Ou seja, beleza é algo que expressa informações (contéudo), através de um manto de emoções, manifestantes tanto em campos visuais, sonoros, etc.


Se nós já temos opiniões diferentes por causas das nossas interpretações de um objecto, então é óbvio que é cada vez mais explicito que vamos ter "gostos" mais diferentes uns dos outros, não somente por acharmos algo giro, mas sim, subconscientemente há algo que justifica aquela maneira de ser, e daí gostarmos dela ou não.


Neste video, está vários exemplos de beleza, onde se pode apreciar e reflectir todos os seus diversos aspectos. R.I.P. Mamonas Assassinas! :'(
https://www.youtube.com/watch?v=8p1-jCCUn5Y


"Gostos não se discutem, perdoam-se" Nhéeee.....





terça-feira, 8 de novembro de 2011

TEKS - OLPC

Boa noite, hoje venho a horas tardias eu sei, e por ironia do destino já tinha este post mais ou menos idealizado há mais de uma semana mas a vida como todos sabemos não é só fazer aquilo que nos dá prazer ou que achamos realmente importante, também temos que lavar a loiça e coisas assim. Bom desabafos à parte, sabem o que é o projecto OLPC? Não sabem? Então mais uma vez venham comigo.
 OLPC significa "One Laptop Per Child" (um portátiil por criança), e para que serve perguntam vocês? Bem é simples lembram-se mais uma vez do nosso "Magalhães"? Em que o objectivo era que todas as crianças tivessem a possibilidade de possuir um PC? PC's esses que acabaram por ir parar às mãos de crianças que não dão valor a nada? Bem o OLPC é parecido mas bem mais ambicioso, na medida que abrange o mundo sub-desenvolvido  e aplicado a grupos de crianças que certamente dão valor àquilo que no seu país é praticamente impossível de adquirir.
 A ideia partiu de Nicholas Negroponte, que achou que as crianças do terceiro mundo não podiam ficar atrás das restantes em termos de educação tecnológica, e então propôs a criação de um computador barato mas que satisfizesse as necessidades de aprendizagem tecnológica actuais, e assim, nasceu o OLPC. Eu podia estar aqui com um texto enorme a explicar o quão interessante é a ideia, mas passem pelo website do OLPC e vão ver que é o suficiente para apoiarem esta ideia. Não se esqueçam que muitas destas crianças brincam com carros feitos de lata ou bonecas de trapo e dão bastante valor a esses brinquedos, imaginem o valor que não darão a um computador, que até podem levar para a escola. Hoje despeço-me a meia hora do dia de publicação do meu caro amigo Francisco Carvalho. Uma boa noite a todos


@OLPC Brazil

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Sinto Muito

“Há no médico o desejo de ser santo, de ser maior. Mas na sua memória transporta, como um fardo olhares, sons, cheiros e tudo o que o lembra de ser menor e imperfeito.

O médico provoca o Criador, não lhe vai na finta, evita o engodo. Mas no cais despede-se, e pede perdão por não ter sido parceiro para tal desafio

[Nuno Lobo Antunes]

Sinto Muito, se há livros que nos deixam a pensar este é um deles.

Por hoje chega!

Pedro von Hafe Leite

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Da Janela Abaixo - As pragas

Cumprimentos a todos, esta semana, estou de volta para mais um Da Janela Abaixo que irá chamar a atenção para uma das maiores pragas da sociedade moderna – os E-mails.

Para os que acham que as pragas se confinam a colheitas destruídas por gafanhotos e bichos com nomes esquisitos, para os amantes da filoxera, das pulgas e das carraças e ainda para a dona Ermelinda que passou a semana toda na limpeza de sua casa, queria a todos estes dar a conhecer um email que me fizeram chegar há uns meses atrás:

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RESTAURANTES AO KILO (mais uma tentativa de golpe!)

As metodologias dos sequestradores cada vez assustam mais.. já recebi na minha delegacia 3 casos idênticos de assaltos a pessoas que, repentinamente, após o almoço começaram a sentir-se mal. Após estudos através de minuciosos testes químicos descobrimos qual é o novo golpe:

'O sequestrador entra no restaurante à sua frente na fila e, ao retirar o prato da pilha de pratos, discretamente ele põe um pó invisível no próximo prato, que é o que você irá retirar. A vitima ao servir-se de comida, mistura-a com o pó que vai para o seu organismo, e após 30 minutos provoca uma queda de pressão devido à grande quantidade de ClH3O4 (Cloreto Hidroxidante) presente no pó; e no momento que ocorre o desmaio o sequestrador (que o estava a seguir) identifica-se como familiar e diz a todos que isso é normal com esta pessoa ( a vítima...) , e que ela logo se irá recompor.... Ao acordar, você estará em um cativeiro e só será liberado após eles limparem todas as suas contas'.

Por isso, estamos a alertar:

EM HIPÓTESE ALGUMA PEGUE NO PRIMEIRO PRATO DA PILHA DE PRATOS DOS RESTAURANTES DE FAST FOODS.

Envie esta noticia a todas as pessoas próximas para que eles não caiam nesta nova modalidade de golpe.

JORGE ALVES ROMÃO

DELEGADO SECCIONAL – LAPA

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Após finalizar a leitura deste texto, as dores fortes que se instalaram nas minhas bochechas, fizeram-me perceber que não estava face a uma história qualquer mas sim de mais um caso extremamente sério de aldrabice. Senão reparem: foram realizados “minuciosos testes químicos”, cá em Portugal e mesmo na Europa, como me explicou o Dr. Carrapatosa, realizamos apenas testes químicos sem nos preocuparmos se são ou não minuciosos, usamos para o efeito, vá, reagentes mais desleixados, mais fraquinhos e que não querem trabalhar, daí nota-se o grande avanço tecnológico existente na LAPA, que ninguém sabe onde fica.

De seguida, e quando achávamos que já tínhamos visto de tudo e que já nada nos espantava, eis que surge a inovação cientifica que foi sonho de todas as donas Ermelindas, durante décadas, refiro-me ao “pó invisível”. É verdade, dona Ermelinda, imagine o que é poder deixar acumular toneladas desta maravilha em cima da cómoda da entrada e não ter de varrer montes do “comum pó” para debaixo da alcatifa. Mas se uns podem rir de felicidade outros, nem por isso, como é o caso do Zé Navalhas, individuo que se inicia agora nesta modalidade de crime e que se queixa de não conseguir ver a quantidade de pó que lhe resta na embalagem.

Como se já não fosse ridículo o suficiente o E-mail falar-nos de um Cloreto Hidroxidante, de formula química - ClH3O4 - que é tão perigoso que não existe... nem é quimicamente possível, ridículo é também o comportamento do sequestrador que após o desmaio da vitima “deve” afirmar que tal acontecimento é normal. Ora bem, não há médico no mundo que diga – “o senhor ás vezes vai estar a conduzir ou a usar uma motosserra e vai desmaiar e morrer num acidente mas não se preocupe, isso é normal!” – isto porque não há nada de normal em desmaiar, aliás, quando se desmaia há qualquer coisa que não está normal.

Por isso, queria a todos passar esta mensagem, lembrem-se quando forem comer a um restaurante fast food comam depressa e voltem para casa em menos de 30 minutos.

[Esta é a tortura psicológica em que vivem alguns de nós, dos nossos pais, dos nossos avós e outras pessoas que acreditam cegamente em tudo o que vêem nas caixas de E-mail. Com uma imagem tão negra, agressiva e perigosa desta sociedade em evolução, que já por si só tanto medo transmite, posso afirmar que isto é, certamente, uma nova forma de terrorismo.]

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O que se pode fazer? (II)

No seguimento da crónica da semana anterior continuaremos a explorar o que podem os cidadãos fazer para contribuir para a mudança de rumo do país.



Na semana anterior foi debatida a necessidade de uma maior intervenção por parte da sociedade civil nos partidos políticos, tendo sido levantada a questão da não identificação com a maneira de agir dos partidos e das pessoas que os compõem. Esta pertinente dúvida servirá de ponto de partida para a presente crónica: quais as nossas hipóteses de escolha no panorama político actual?


Quando dizemos que não nos identificamos com nenhum partido político estamos a referir-nos a quais? Aos 2 do "voto útil", aos 3 do "centrão", aos 5 com assento parlamentar, ou aos 19 partidos políticos reconhecidos pelo Supremo Tribunal de Justiça ou pelo Tribunal Constitucional? Pois, é que existem outras forças partidárias no espectro político das quais nos frequentemente esquecemos ou nem sequer ligamos. Contudo, se formos analisar os programas e estruturas dessas forças poderemos encontrar ideias e pessoas com as quais nos identificamos, tornando-se essa uma alternativa de voto. Podemos sempre alegar que:


i) se se fizesse isso estaríamos a contribuir para uma dispersão dos votos o que levaria a uma maior instabilidade no parlamento e consequente dificuldade governativa. Ou seja, mais dificuldade e mais trabalho para os deputados e governo.


Pois, mas aí estaríamos a esquecer-nos que é precisamente para isso que lhes pagamos, para eles serem os representantes do povo e trabalharem para encontrar rumos que traduzam as opções do povo, e não para estarem lá apenas a fazer política do "bota-a-baixo"!


Por outro lado, o "voto útil" é apenas útil para eles, pois deste modo garantem sempre que têm emprego (leia-se "tacho") para si e para os seus, perpetuando a rotatividade de quem se senta nas cadeiras. Isto leva, a que quem dirige, sinta que independentemente da sua prestação, mais cedo ou mais tarde, voltará a dirigir, permitindo o total abuso das funções e incentivando a corrupção.


Temos que passar a pensar qual o "voto útil" para Portugal, e esse passa sempre pelo pluralismo de ideias e pela apresentação de alternativas que, numa primeira fase, obrigue a quem está no poder a dialogar e encontrar pontos de equilíbrio, e, posteriormente, possa ele próprio ser uma alternativa de governo.


ii) os pequenos partidos possuem programas "temáticos" e pouco robustos e que por isso não são uma alternativa.


Então, porque não militar num pequeno partido, com o qual nos identifiquemos, e ajudá-lo a desenvolver programas mais abrangentes e credíveis, tornando-se numa alternativa governativa viável?



Se mesmo assim nenhuma das opções políticas existentes lhe parecer viável, outras alternativas existem, mas dessas falaremos na próxima semana.



O que vai VOCÊ FAZER em relação a isso?




quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Ilumi-quem? Iluminati? Isso é nome de massa italiana, masé!

Saluti!

Hoje venho-vos apresentar uma marca de massa diferente das que costuma-mos ver nos hypermercados, uma marca bastante elitista, chamada "Iluminati".
Sim, toda a gente já ouvi falar disto, desde em teorias da conspiração, até aos inúmeros livros de romance\ficção que circulam em todas as lojas, mas o que é verdade e o que é mentira sobre tema. Haverá alguma elite toda maluca como-nos é dito ai a tentar dominar o mundo todos contentes da vida, ou são uns gajos que não têm nada para fazer da vida? Eu não sei, mas por curiosidade, até pesquisei umas coisitas...

Através da história da América, na data de 1 de maio de 1776, houve um indivíduo chamado Adam Weishaput, ex-padre jesuíta, que consiguiu fundar um grupo de intelectuais e aristocratas da altura, com novos ideais e paradigmas que estabelece-se uma Nova Ordem Mundial, para que houvesse mais igualdade em todos os campos(filosóficos, políticos, religiosos, humanísticos e artísticos), para existir mais coêrencia e mais controlo sobre as várias sociedades\culturas de todo o mundo. Com as bases da Ordem Jesuíta, este ganhou mais credibilidade para pôr os seus ideais em práctica...

Como todos podemos ver através dessa data, 1776, houve muitas mudanças que se passaram e que foram evoluindo até aos nossos dias de hoje.

Verifiquem nesta página, onde explica tudo isto de uma maneira bem mais organizada e explícita:

http://octopedia.blogspot.com/2011/10/illuminati-elite-dentro-da-elite.html?utm_source=BP_recent

Por hoje, foi um post tipo Sonic, hyper-mega rápido, eheh, mas para a semana eu trago mais conteúdo... Mesmo assim, vejam o link acima, vale apena ver e tentar pensar sobre tudo que nos rodeia ;)


Um bem haja para todos vós, addios!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Politiquices - Vamos mas é embora

Boa tarde, hoje venho-vos falar do que o nosso Secretário de Estado da Juventude e do Desporto Miguel Mestre disse esta semana sobre os jovens desempregados do nosso país. E o que disse ele? Perguntam vocês. Bem passo a citar (e a analisar):
  • "Se estamos no desemprego, temos de sair da zona de conforto e ir para além das nossas fronteiras" - Então mas o objectivo deste governo não era criar empregos e promover a economia? Ou ouvi mal?
  • "...dignificar o nome de Portugal e levar know how daquilo que Portugal sabe fazer bem" - Então a motivação é promover o nosso país? Hmm ok.
  • "...regressará depois de conhecer as boas práticas" do outro país e poderá "replicar o que viu" no sentido de "dinamizar, inovar e empreender" - Mas acham mesmo que regressa? E a regressar com os vicios que existem nas empresas ou as restrições ao crédito que os nossos bancos impõem acham que consegue replicar seja o que for neste país?
  • Segundo o Económico   " o governo português pretende incentivar também os intercâmbios estudantis e os estágios no estrangeiro." - Tudo bem, acho uma boa medida, mas, para quando criar emprego no nosso país em vez de promover o crescimento de outros com os nossos "cérebros"?
 Acredito que alguns de vocês possam ver estes comentários com alguma satisfação, eu mesmo penso que devemos viver experiências lá fora, mas não acham que devemos sempre ter um porto de abrigo? Pensem comigo, se a nossa zona de conforto é o desemprego, se formos embora e falharmos, voltámos para o quê?
 Posso estar a exagerar, mas não gostei deste discurso, principalmente neste momento em que o que precisámos é de soluções cá dentro antes de nos aventurarmos lá fora. Como jovem gostava de ouvir dizer "vamos criar postos de trabalho" em vez de "é melhor irem-se embora".