quarta-feira, 7 de março de 2012

Ensino Superior

Tal como o ensino secundário, também o ensino superior possui vários problemas associados.
Alguns deles:
Sedentarismo, laxismo, facilitismo!
Na minha opinião a carreira de professor do ensino superior público é o paradigma máximo do “funcionalismo público”: bons salários, horário totalmente flexível, não são responsabilizados pelos seus erros/desleixos, não podem ser despedidos (o que faz com que tenham um emprego para a vida), os “chefes” são colegas nomeados pelos pares (que autoridade têm estes para fazer cumprir regras de “bom profissionalismo”?), etc. É possível haver melhor emprego?!

O ensino superior público é realmente público?
Qual a diferença entre uma universidade-fundação com autonomia quase total e uma empresa? Uma delas é que uma empresa assume os lucros e os prejuízos, tendo assim que optimizar a qualidade dos seus serviços, enquanto uma universidade-fundação (que pode pedir empréstimos directamente aos bancos) assume os lucros e os prejuízos é os estado que os paga! Os reitores estão sempre a exigir mais autonomia para as universidades, mas quando chega o momento de pagar as contas vêm “chorar” para que o governo as pague! Afinal querem a mais “autonomia” ou não? E se querem, qual a diferença entre isso e uma empresa privada? È correcto?

Onde está o retorno?
No actual sistema a formação de um indivíduo é paga pela sociedade, teoricamente para posteriormente ir ter o retorno desse investimento na forma de serviços prestados por esse indivíduo. Contudo, esse individuo, mal acabe o curso, pode ir trabalhar para o privado, cobrando os honorários que quiser á mesma sociedade que pagou a sua formação! É justo?

Hoje será diferente, deixarei estes problemas para análise e apresentação de propostas de solução por parte dos nossos leitores. Na próxima semana apresentarei as minhas ideias de solução e comentarei as propostas apresentadas.
O que se pode fazer para mudar isto? Que ideias têm?

O que vai VOCÊ FAZER em relação a isso?