segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Negócios á la carte

No seguinte link: http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/relvas-e-ricciardi-escutados-a-conversar-sobre-privatizacao-da-edp-1567305, temos mais uma constatação de sobre o nosso sistema politico e sobre as inexpurgáveis e opacas relações com o mundo económico, ora com quezílias sinistras ou com acordos silenciosos, estas lapas estão tão incrustadas que tirá-las era criar um enorme buraco na nossa normalidade. Aparentemente Relvas é mesmo o tipo diligente por quem todos nós o tomamos, ao ser proactivo nos contactos para a operação de privatização da EDP, fica no entanto a questão: que teria Relvas a dizer, sobre este processo, a uma figura chave de uma entidade financeira que concorria ao processo, que o público não pudesse saber?
Talvez por isso cada vez olhemos mais para estes exemplos com a indulgência que já nos habituamos. Os politicos agradecem e nós também afinal fazemos piadas e pouco mais.

Com este docinho e mais alguns como:  http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/relvas-e-passos-agiram-juntos-para-angariar-contratos-os-documentos-1567295, acabamos por olhar para os politicos como um cão que lambe as suas partes intimas, primeiro achamos nojento e repreendemos o animal mas depois ficamos cansados de tal exercício e até podemos começar a achar piada e dizer algo do genéro: "Eles não o podem evitar, se o poderem fazer então eles irão o fazer".

A fibra de Passos e de Relvas começa a ficar bem conhecida.

Aparentemente pode se pedir tudo a um governo menos para ser integro, parece ser essa a impressão fica de muitas manifestações desde há muitos anos. As pessoas protestam umas vezes com razão e outras sem, na minha humilde opinião, quanto aos seus direitos, esquecendo muitas vezes que são estas atitudes de compadrio de onde o Estado sai, de modo atroz, prejudicado que os impostos se esfumam e os nossos direito e futuro são hipotecados.

Que tal uma manifestação contra este governo e as figuras que lá deambulam? Aliás contra este governo e com todas as figuras que no poder nas últimas décadas usurparam dinheiros públicos. Uma manifestação que se possa apoiar numa premissa fundamental, chamar a sociedade á sua responsabilidade colectiva para exigir algo que não apenas direitos mas integridade naqueles que elege.